terça-feira, 22 de junho de 2010

SARCOMA

O que é? Sarcomas são tumores malignos de células derivadas de uma estrutura embrionária chamada mesoderme. Os sarcomas desenvolvem-se nos tecidos conectivos de suporte extra-esqueléticos: músculos, tendões, tecidos sinoviais peri-articulares, gordura, endotélio dos vasos sanguíneos e canais linfáticos, e o mesotélio dos órgãos viscerais.

Estes tumores de origem mesenquimatosa podem ocorrer em qualquer sítio anatómico, mas aparecem com mais frequência nas extremidades (60%).

Embora os sarcomas dos tecidos moles sejam heterogéneos, devido à sua origem em diferentes tecidos, partilham certas características comuns patológicas, clínicas e de evolução: (1) alargamento de uma forma centrífuga; (2) presença de uma pseudocápsula mesenquimatosa; (3) disseminação metastática hematogénea, com o pulmão como sítio mais comum; (4) metástases linfáticas pouco frequentes; e (5) extensão directa de um compartimento anatómico para outro.


Joelson A. dos Santos
Acadêmico de Fisioterapia
Faculdade leâo Sampaio

TUMOR BENIGNO

Fibroadenoma de Mama

Desenho esquemático mostrando um fibroadenoma de mama.


O fibroadenoma é o tumor mais comum da mama e é a massa mais freqüente nas pacientes com menos do que trinta anos. Ele pode se desenvolver em qualquer idade, e freqüentemente ocorre em adolescentes. É um tumor benigno, que costuma voltar após a cirurgia e que, muitas vezes, causa desconforto por parecer-se com um câncer de mama.
No exame da mama, o fibroadenoma é um tumor móvel, bem definido, não-aderido ao tecido que o rodeia, com tamanho médio de 2 a 3 centímetros. Por essas características, ele é muitas vezes palpável, tanto pelo médico como pela paciente. Como o fibroadenoma responde às alterações hormonais da paciente, ele pode aumentar de tamanho e ficar doloroso perto da menstruação. O fibradenoma é mais comum em mulheres negras, e costuma recorrer mais nas pacientes negras do que nas brancas.
O diagnóstico de certeza de fibradenoma é feito pela biópsia do nódulo e pelo exame anátomo-patológico. O nódulo pode ser biopsiado por diversos métodos, como a core biópsia, a mamotomia e a biópsia cirúrgica. A biópsia cirúrgica do fibroadenoma tem como vantagem adicional o tratamento definitivo do nódulo, ou seja, sua remoção.


Joelson A. dos Santos
Acadêmico de Fisioterapia
Faculdade Leão Sampaio

CHOQUE ANAFILÁTICO

O chamado choque anafilático é uma emergência médica em que há risco de morte, por causa da rápida constrição das vias aérias, que muitas vezes ocorre em questão de minutos após o início do quadro. Buscar ajuda médica imediata pode salvar preciosos minutos.
Os primeiros socorros adequados ao choque anafilático consistem em obter cuidado médico avançado imediatamente.
A ventilação assistida (uma habilidade que é parte dos procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar) é frequentemente ineficaz, mas deve ser tentada se a vítima pára de respirar. Pode ser que o paciente tenha tido outro episódio anterior, pelo que deve ser checado se ele está com um recipiente com epinefrina (adrenalina) para ser administrado por um leigo. A administração repetitiva de epinefrina só é perigosa se feita em rápida sucessão.
A frequência cardíaca pode causar taquicardia, e eventualmente assim será indicada, por representar um risco menor ao paciente.


Joelson A. dos Santos
Acadêmico de Fisioterapia
Faculdade Leão Sampaio

CANCER DE MAMA


Câncer de Mama ou Cancro de Mama é o câncer do tecido da mama. Mundialmente é a forma mais comum de câncer em mulheres - afetando em alguns momentos de suas vidas, aprosimadamente uma em cada nove, a uma em cada treze mulheres que atingem os noventa anos no mundo ocidental. É a segunda causa fatal de mortes em mulheres (depois do câncer de pulmão), e o numero de casos vem crescendo significadamente desde 1970, um fenômeno parcialmente culpado pelo estilo de vida moderno do mundo ocidental. Uma vez que o peito é composto por tecidos idênticos em homens e mulheres, o cancer de mama também ocorrem em homens, embora estes casos sejam menos de 1%, do total de diagnósticos.


Joelson A. dos Santos
Acadêmico de Fisioterapia
Faculdade Leão Sampaio

segunda-feira, 21 de junho de 2010

DRENAGEM LINFÁTICA

O sistema linfático foi estudado pela primeira vez no ano de 1700 pelos cientistas Barttholin e Rudbeck, cujos trabalhos estabeleceram uma idéia precisa da existência de um sistema de líquidos diferente do sanguíneo, proveniente dos espaços extracelulares e que vertia seu conteúdo (um misto de células e substâncias dissolvidas – 60% de gorduras e toxinas) no sistema venoso. Na linfa encontram-se células especiais, como os linfócitos e os leucócitos que são tipos de glóbulos brancos responsáveis pela defesa do organismo. Os vasos linfáticos ajudam o sistema vascular sanguíneo na remoção de impurezas; distribuem pelo corpo as gorduras recolhidas nos intestinos; contribuem para o funcionamento dos mecanismos de defesa do organismo.
O sistema linfático serve como via secundária de acesso do corpo humano por onde os líquidos do interstício (líquido que está localizado entre os tecidos) são devolvidos ao sangue. As funções do sistema linfático se baseiam no retorno de líquido intersticial (entre os tecidos) e principalmente de proteínas à circulação, além de importantes funções imunológicas e absorção de lipídeos.
As células, químicas e outros componentes do sangue estão suspensos no plasma que circula pelos vasos sanguíneos. Um fluido similar também preenche os espaços que existem entres os tecidos.
Os nutrientes que chegam às células são carregados até estas através deste fluido, além disto, este fluido carrega os resíduos de produtos que saem das células para os capilares.
Uma das funções do sistema linfático é coletar e retornar esta fluido para o sistema circulatório via vasos linfáticos. Quando este fluido está dentro do sistema linfático ele é chamado de linfa.
Além de drenar o excesso de linfa, os capilares do sistema linfático também transportam alguns resíduos assim como células mortas existente entre os tecidos, organismos patogênicos no caso de infecções e células malignas durante o crescimento do câncer.
A linfa é transportada, via capilares linfáticos, para os vaso linfáticos, os quais possuem válvulas que operam em apenas uma direção, similares às válvulas existentes nas veias que existem no sistema circulatório. Finalmente dutos mais largos transportam a linfa para as veias subclaviculares esquerda e direita.
A linfa é colocada em movimento pelo mesmos movimentos de massagem que fazem o sangue circular no sistema venoso. A grande diferença é que o sistema por onde o sangue circula possui uma "bomba", o coração, que bombeia o sangue fazendo com que este circule. Já no sistema linfático não existe esta "bomba" para que a linfa possa circular como o sangue, portanto para que a linfa se movimente dentro do sistema linfático ela deve ser estimulada por movimentos dos tecidos e dos órgãos do corpo. Daí a massagem de drenagem linfática ser de grande valia para o organismo pois através de movimentos coordenados e precisos, a linfa é colocada em movimento trazendo vários benefícios que veremos mais adiante.
Existem também alguns órgão linfáticos tais como as amídalas, a glândula de nome timo localizada na região retroesternal e o baço (que entre outras coisas produz linfócitos, filtra o sangue e armazena células sanguíneas). Estes órgãos produzem leucócitos que ajudam o organismo a combater as infecções.
Como se vê o bom funcionamento do sistema linfático é importantíssimo para a saúde das pessoas e uma das forma de estimulá-lo é através da massagem de drenagem linfática.
É importante saber que, se o líquido intersticial não fosse reabsorvido dos espaços intercelulares, os tecidos no organismo iriam inchar progressivamente, formando um edema.

O QUE É DRENAGEM LINFÁTICA?
O método de drenagem linfática manual foi desenvolvido em 1932 pelo terapeuta dinamarquês Vodder que trabalhava junto com sua esposa na Riviera Francesa.
Vodder observou que a maioria de seus pacientes sofria de constipação, retenção de líquidos e apresentavam os gânglios linfáticos alterados. Ele passou a tratar estes pacientes intuitivamente com massagens que estimulavam estes gânglios atingindo grandes êxitos com diversos pacientes.
Seu método foi desenvolvido e se tornou muito eficaz. Hoje em dia, a drenagem linfática manual é usada na estimulação da circulação linfática que ajuda o corpo a eliminar toxinas e na nutrição dos tecidos. A estagnação dos gânglios linfáticos pode causar dor. Embora todos os tipos de massagem estimulem a corrente linfática, a técnica de Vodder é focada na drenagem do excesso linfático.


Acadêmica:Danise Petrônio
FISIOTERPIA

TUMOR MALIGNO

A metastização ocorre no caso do tumor maligno quando as células cancerosas não se limitam a desenvolverem-se num único órgão do corpo humano, mas alastram para outros órgãos . A metastização num tumor maligno ocorre através da corrente sanguínea, sendo as metástases mais comuns em determinados órgãos do corpo humano, a nível pulmonar, cerebral e hepático, ou através da corrente linfática, metastizando os gânglios linfáticos.

O que difere um tumor benigno de um tumor maligno, é que no tumor benigno as alterações celulares restringem-se a um tecido, com um determinado limite, enquanto que num tumor maligno, as alterações celulares apoderam-se de outros tecidos. Imagine se o crescimento celular que ocorre numa sutura, se alastrasse além das bordas da sutura, invadindo outros tecidos – é como funciona um tumor maligno, apesar de ser quase impossível ocorrer este tipo de alterações celulares numa sutura.




CHOQUE SÉPTICO


Choque Séptico é o termo médico usado para designar a falência circulatória aguda de causa infecciosa.
Caractareizada de hipotensão arterial grave e refratária provocada atrávés de germes como bactérias, fungos e vírus, levando a septicemia e comnprometimento do sistema circulatório através da dilatação venocapilar.


Causas mais comuns:
Contaminação de cateteres, sondas vesicais e pneumonias.


Há uma importante relação entre sepse e infecção hospitalar, germe multirresistente e quadros de deficiência imune.


Joelson A. dos Santos
Acadêmico de Fisioterapia
Faculdade Leão Sampaio

EDEMA PULMONAR


O QUE É?

É o acúmulo anormal de líquidos nos tecidos dos pulmões. Está entre as mais frequentes emergências médicas e significa, muitas vezes, uma situação ameaçadora da vida quando ocorre abruptamente. Poderá ou não ter origem em uma doença do coração.

Joelson A. dos Santos
Acadêmico de Fisioterapia
Faculdade Leão Sampaio

NEOPLASIAS

  
        No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de "tumores". A primeira dificuldade que se enfrenta no estudo das neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na morfologia e na biologia do processo tumoral. Com a evolução do conhecimento, modifica-se a definição. A mais aceita atualmente é: "Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro"
Joelson A. dos Santos
Acadêmico de Fisioterapia
Faculdade Leão Sampaio

sexta-feira, 18 de junho de 2010

HIPEREMIA

A hiperemia é um aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local, ocasionado pelo aumento do número de vasos sanguíneos funcionais.

Hiperemia ativa

Aumento da vermelhidão (eritema) na área afetada. A dilatação arteriolar e arterial dá-se por mecanismos neurogênicos simpáticos e liberação de substâncias vasoativas.
É provocada por dilatação arteriolar com aumento do fluxo sangüíneo local. A vasodilatação é de origem simpática ou humoral e leva à abertura de capilares "inativos", o que resulta na coloração rósea intensa ou vermelha do local atingido e no aumento da temperatura. Ao microscópio, os capilares encontram-se repletos de hemácias.
A hiperemia ativa pode ser:

Fisiológica e Patologico


Quando acompanha inúmeros processos patológicos, principalmente as inflamações agudas, agressões térmicas e traumatismo.

Hiperemia passiva

Hiperemia passiva ou congestão possui uma coloração azul-avermelhada intensificada nas áreas afetadas, de acordo com o acúmulo de sangue venoso. Esta coloração aumenta quando há um aumento da concentração de hemoglobina não-oxigenada no sangue.
Decorre da redução da drenagem venosa, que provoca distensão das veias distais, vênulas e capilares; por isso mesmo, a região comprometida adquire coloração vermelho-escura devido à alta concentração de hemoglobina desoxigenada. Pode ser localizada (obstrução de uma veia) ou sistêmica (insuficiência cardíaca).
Congestão pode ser causada por obstrução extrínseca ou intrínseca de uma veia (compressão do vaso, trombose, torsão de pedículo vascular etc.) ou por redução do retorno venoso, como acontece na insuficiência cardíaca. Na insuficiência cardíaca esquerda ou casos de estenose ou insuficiência mitral, surge congestão pulmonar; na insuficiência cardíaca direita, há congestão sistêmica. Na congestão aguda, os vasos estão distendidos e o órgão é mais pesado; na crônica, o órgão pode sofrer hipotrofia e apresentar micro-hemorragias antigas. As hiperremias passivas mais importantes são as dos pulmões, do fígado e do baço.Congestão pulmonar
Os capilares alveolares encontram-se dilatados e os septos tornam-se alargados pelo edema interticial; em longo prazo, os septos sofrem fibrose e ficam espessados. Por causa de microruptures de capilares, há passagem de hemácias para os alvéolos, e sua fagocitose pelos macrófagos alveolares, os quais passam a constituir as chamadas "células da insuficiência cardíaca".

 Congestão hepática

Aguda ou crônica, é provavelmente na maioria das vezes por insuficiência cardíaca congestiva e, menos comumente, por obstrução das veias hepáticas ou da veia cava inferior. Na congestão aguda, o fígado encontra discretamente aumentado de peso e volume e tem cor azul-vinhosa; ao corte, flui sangue das veias centroglobulares dilatadas. Na congestão crônica, o órgão tem cor vermelho-azulada, as regiões centrolobulares são deprimidas e ficam circundadas por parênquima hepático às vezes amarelado, conferindo o aspecto de noz-moscada. Ao microscópio, os sinusóides são alargados e os hepatóciotos centrolobulares estão hipotróficos pela hipóxia. Em fase avançada, pode haver necrose e hemorragia centrolobulares e fibroses das veias centrolobulares e dos sinusóides (fibrose cardíaca).
Congestão do baço
Aguda é causada sobretudo por insuficiência cardíaca; o órgão encontra-se pouco aumentado de volume, cianótico e repleto de sangue. Congestão crônica é encotrada principalmente nas casos de hipertensão porta (cirrose hepática, esquistossomose, ect.) O baço é aumentado de volume (às vezes de forma acentuada, podendo pesar até 700g, ou seja cerca de cinco vezes o seu peso normal), endurecido por fibrose e com focos de hemorragia recente ou antiga. A esplenomegalia congestiva pode ser caracterizada por anemia, leucopenia, e plaquetopenia, isoladas ou associadas (pancitopenia). A retirada cirúrgica do baço corrige o hiperesplenismo.

Andrezza Duarte 
FISIOTERAPIA-3

TROMBOSE

A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença grave, caracterizada pela formação aguda de um trombo (coágulo) no interior das veias profundas da perna.Quando não diagnosticada a tempo e tratada adequadamente pode evoluir e causar sérias complicações, que podem incapacitar o indivíduo para determinadas atividades e até levar ao óbito.



Os sintomas mais comuns da Trombose Venosa Profunda (TVP) ocorrem geralmente em uma das pernas, mais comumente nas panturrilhas (batatas das pernas), caracterizando-se freqüentemente pelo início recente dos seguintes sinais clínicos: dor, edema (inchaço) e rubor (vermelhidão) na área afetada (perna ou coxa). Outros sinais são o calor e o empastamento no membro acometido (rigidez da musculatura da panturrilha). Diante de tais manifestações o indivíduo deve ser encaminhado a um serviço médico de emergência, sobretudo pelo risco do quadro evoluir para uma embolia pulmonar.

A embolia pulmonar é o desprendimento do coágulo da veia comprometida, que sob a forma de êmbolo provocará a obstrução de vasos arteriais dos pulmões. É uma complicação da maior gravidade e a sua suspeita deve ser levada em consideração diante da falta de ar de início súbito, dor torácica, e, nos casos mais graves, arritmia, diminuição da pressão arterial e, com certa freqüência, morte súbita. Mesmo na ausência desses sintomas respiratórios não se pode descartar essa complicação.

É importante pensar na possibilidade de TVP em todo indivíduo com queixas num membro inferior e que apresente um ou mais dos "fatores de risco" adiante mencionados.
Sua suspeita deve levar a realização de exames complementares de urgência: Ecodoppler Colorido, Flebografia, Ressonância Nuclear Magnética...para confirmar o diagnóstico de TVP e possibilitar o início do tratamento precocemente e com isso impedir as graves complicações.

Inimiga silenciosa

A TVP com freqüência não dá sinais de alerta e por isso pode passar despercebida. É comum só ser descoberta frente a uma grave complicação da doença.
Por esse motivo anualmente a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) tem lançado uma campanha nacional de esclarecimento da TVP. O objetivo é levar informação clara e objetiva à população de modo a conscientizá-la da gravidade da doença e da necessidade da adoção de medidas preventivas.

Segundo os dirigentes dessa Sociedade de Angiologia uma das armas para se prevenir a doença é a divulgação de informações à população. Devido às variáveis que envolvem o diagnóstico da TVP, a participação do paciente questionando e buscando orientação médica é fundamental para um perfeito entendimento do problema. Essa troca de informações possibilita ao especialista adotar medidas de prevenção da doença e fará com que um "paciente de risco tromboembólico" se sinta mais seguro frente à conduta médica que terá que seguir. Para caracterizar um "paciente de risco tromboembólico", deve ser levado em conta um somatório de fatores, razão pela qual somente um médico especialista poderá fazer esta avaliação mediante uma história clínica cuidadosa e solicitação de exames de laboratório.


Medidas de Prevenção da TVP

O "paciente de risco tromboembólico" pode necessitar de prescrição médica a base de medicamento anticoagulante que deverá ser controlada periodicamente mediante a solicitação de exames laboratoriais. Estes pacientes devem evitar a auto medicação e comunicar ao médico o uso de medicamentos prescritos em caso de necessidade de um procedimento cirúrgico que vier a ser submetido. 

A atenção dos profissionais de saúde envolvidos no atendimento do "paciente de risco tromboembólico" deve voltar-se para os diversos fatores de riscos mencionados, levando em consideração os períodos antes, durante e após a internação hospitalar.
Os cuidados vão desde o manuseio do paciente acamado, passam por motivá-lo a se movimentar e andar o quanto antes após uma cirurgia.

Medidas Gerais de Prevenção 

Fazer exercícios regularmente é um importante meio de manter o equilíbrio entre a energia consumida e a despendida e por esse mecanismo ajuda a controlar um dos "fatores de risco" da TVP que é a obesidade. Além disso a atividade física diária promove a saúde mental, contribui de maneira significativa para controlar o "stress", elevar a auto estima, reduzir a ansiedade, a depressão e a insônia. O criador do Método Cooper, o médico Dr. Kenneth Cooper afirma: "Se as pessoas não conseguem encontrar tempo para fazer alguma atividade física, que achem tempo para tratar suas doenças".

Alguns ajustes no estilo de vida, como a suspensão do fumo, a limitação do consumo de bebidas alcoólicas e uma alimentação balanceada são condutas essenciais para diminuir o risco de doenças em geral. Tanto a prevenção quanto a avaliação do "risco tromboembólico" são medidas simples, porém vitais, daí a importância de médicos e pacientes estarem juntos no combate à TVP.


Tratamento 

O tratamento da TVP visa prevenir a ocorrência de embolia pulmonar, evitar a recorrência, minimizar o risco de complicações e seqüelas crônicas. Dependendo da intensidade do risco a que o paciente está submetido utilizam-se medicamentos anticoagulantes (que diminuem a possibilidade do sangue coagular) em doses prescritas e recomendadas por médico especialista. 


Andrezza Duarte
Fisioterapia-3º

embolia

É denominada embolia ou embolismo a obstrução de um vaso (seja ele venoso, arterial ou linfático) pelo deslocamento de um êmbolo até o local da obstrução, que pode ser um trombo (denominando-se então tromboembolia), tecido adiposo (embolia gordurosa), ar (embolia gasosa) ou um corpo estranho (como embolias iatrogênicas por pontas de cateter). A obstrução do vaso pode levar a complicações mais evidentes a jusante, no caso de embolias em artérias ou a montante, no caso de acometimento de veias ou vasos linfáticos.
A causa mais comum e evitável de morte em pacientes hospitalizados é o tromboembolismo pulmonar. A maioria dos casos é provocada por êmbolos que surgem de trombose de veias profundas das pernas e o diagnóstico é difícil porque dão sintomas incaracterísticos e a maioria dos casos é de resolução espontânea. As consequências clínicas do embolismo pulmonar dependem da extensão do bloqueio vascular pulmonar e do tempo de evolução.
A embolia aérea geralmente resulta de entrada de ar acidental no sistema venoso durante uma injeção endovenosa ou transfusão. Bolhas de gás(nitrogênio) podem se formar também na corrente sanguínea durante o mergulho a grandes profundidades.
Embolia por líquido amniótico ocorre em 1:70.000 nascimentos. Este penetra nas veias durante partos complicados provocando coagulação intravascular disseminada.

Acxadêmica:Andrezza Duarte
3ºsemestre-Fisioterapia

O ATAQUE DO CORAÇÃO

O que é?
O infarto do miocárdio se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente.
Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação.

O que é?
O infarto do miocárdio se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente.
Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação.

ANDREZZA DUARTE DE ANDRADE
FISIOTERAPIA

edema

O edema é o acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial. Ele é constituído por uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma, cuja exata composição varia com a causa do edema. Quando o líquido se acumula em todo o corpo, caracteriza-se o edema generalizado. Quando ocorre em locais determinados o edema é localizado, como por exemplo o edema nas pernas de pessoas com varizes.
Tipos de edema
Existem três tipos de edema: o edema comum, o linfedema e o mixedema.
Edema Comum
É composto de água e sal, quase sempre é generalizado.
O linfedema
É o edema cuja formação deve-se ao acúmulo de linfa. Ele ocorre nos casos em que os canais linfáticos estão obstruídos ou foram destruídos, como nas retiradas de gânglios na cirurgia de câncer do seio. O esvaziamento ganglionar facilita o surgimento do edema no braço. Outro exemplo de linfedema é a elefantíase, que se acompanha de grande deformação dos membros inferiores.
O mixedema
É outro tipo de edema de características especiais por ser duro e com aspecto da pele opaca, ocorrendo nos casos de hipotireoidismo. No mixedema, além da água e sais, há acúmulo de proteínas especiais produzidas no hipotireoidismo.
Como se apresenta?
O edema se apresenta sob duas formas: localizado e generalizado.
O linfedema e o mixedema são localizados. O edema comum pode se apresentar sob as duas formas. Quando generalizado, espalha-se por todo o corpo, principalmente membros, face e mãos. O edema generalizado pode ocorrer dentro do abdômen (ascite) e dentro do pulmão (edema pulmonar ou derrame pleural).
Qualquer tipo de edema, em qualquer localização, diminui a velocidade de circulação do sangue e, por esse meio mecânico (pressão), prejudica a nutrição e a eficiência dos tecidos.
Aspectos clínicos
Clinicamente, o edema pode ser um sinal de doença cardíaca, hepática, renal, desnutrição grave, hipotireoidismo, obstrução venosa e linfática.
Na formação do edema, essas doenças desencadeiam várias alterações que têm como conseqüência o edema. Cada uma dessas doenças tem suas características e as pessoas apresentam queixas especiais.
Na insuficiência cardíaca, além da falta de ar, o edema começa pelos membros inferiores e pode se expandir para dentro do pulmão (edema pulmonar) e do abdome (ascite). Na doença cardíaca ele é causado pela falta de força do coração para fazer o sangue circular.
Na doença hepática e na desnutrição, a causa é a falta da albumina do plasma. A albumina mantém os líquidos circulando. Quando a albumina está diminuída, abaixo de 2,5g% no sangue, não consegue mais manter a água dentro dos vasos e esta se difunde pelos tecidos.
Na doença renal, o edema é devido a retenção de água e sal que não são eliminados convenientemente.
Na obstrução venosa e linfática, o sangue e a linfa têm dificuldades de circular e se acumulam nos tecidos.
No hipotireoidismo, além da retenção de água e sal, há uma proteína associada que infiltra os tecidos (mixedema).
Um edema muito especial
Existe um edema comum muito encontrado e muito especial. É o edema idiopático, ainda de origem desconhecida, apesar de ser muito estudado. Ele ocorre em mulheres jovens de 20 a 50 anos. Geralmente, essas mulheres fazem uso e abuso de diuréticos ou catárticos para constipação intestinal. Quase sempre estão fazendo dieta para emagrecer, usando pouco sal e diuréticos. É um edema que surge nos membros e face rapidamente e sem causa aparente, podendo atingir todo o corpo. Hoje, pensa-se que a causa desse edema de origem desconhecida seja devido a um ou vários fatores:
 
secreção de hormônios mineralocorticóides que retêm água e sal
diminuição da albumina do plasma por dieta inadequada
fatores circulatórios locais, com capilares alterados
permanência, por longos períodos, na posição de pé (ortostatismo)
malfuncionamento do retorno venoso e linfático
alterações psicológicas que influiriam na atividade hormonal da mulher.
Há algumas drogas que podem causar edema: antidepressivos, antihipertensivos (beta-bloqueadores, clonidina, amlodipina, outros), hormônios (corticóides, estrógenos, progesterona, testosterona), antiinflamatórios não esteróides e uso crônico de diuréticos (vício) e catárticos.
Tratamento
Cada uma dessas causas de edema requer tratamento específico, portanto não há um só tipo de tratamento.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Como se forma o edema?
O que devo fazer para cortar o edema?
Somente o rim causa edemas?
Perda de proteínas na urina pode causar edema?
Os diuréticos são o único tratamento para os inchumes? 

ANDREZZA DUARTE DE ANDRADE
FISIOTERAPIA

neoplasia

NEOPLASIA
CONCEITO
        No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de "tumores". A primeira dificuldade que se enfrenta no estudo das neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na morfologia e na biologia do processo tumoral. Com a evolução do conhecimento, modifica-se a definição. A mais aceita atualmente é: "Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro" (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).
CLASSIFICAÇÃO
      Várias classificações foram propostas para as neoplasias. A mais utilizada leva em consideração dois aspectos básicos: o comportamento biológico e a histogênese.
COMPORTAMENTO BIOLÓGICO
       De acordo com o comportamento biológico os tumores podem ser agrupados em três tipos: benignos, limítrofes ou "bordeline", e malignos. Um dos pontos mais importantes no estudo das neoplasias é estabelecer os critérios de diferenciação entre cada uma destas lesões, o que, algumas vezes, torna-se difícil. Estes critérios serão discutidos a seguir e são, na grande maioria dos casos, morfológicos:
CÁPSULA
        Os tumores benignos tendem a apresentar crescimento lento e expansivo determinando a compressão dos tecidos vizinhos, o que leva a formação de uma pseudocápsula fibrosa. Já nos casos dos tumores malignos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo não permite a formação desta pseudocápsula; mesmo que ela se encontre presente, não deve ser equivocadamente considerada como tal, e sim como tecido maligno.
CRESCIMENTO
        Todas as estruturas orgânicas apresentam um parênquima, representado pelas células em atividade metabólica ou duplicação, e um estroma, representado pelo tecido conjuntivo vascularizado, cujo objetivo é dar sustentação e nutrição ao parênquima. Os tumores também têm estas estruturas, sendo que os benignos, por exibirem crescimento lento, possuem estroma e uma rede vascular adequada, por isso que raramente apresentam necrose e hemorragia. No caso dos tumores malignos, observa-se que, pela rapidez e desorganização do crescimento, pela capacidade infiltrativa e pelo alto índice de duplicação celular, eles apresentam uma desproporção entre o parênquima tumoral e o estroma vascularizado. Isto acarreta áreas de necrose ou hemorragia, de grau variável com a velocidade do crescimento e a "idade" tumorais.
MORFOLOGIA
        O parênquima tumoral exibe um grau variado de células. As dos tumores benignos, que são semelhantes e reproduzem o aspecto das células do tecido que lhes deu origem, são denominadas bem diferenciadas. As células dos tumores malignos perderam estas características, têm graus variados de diferenciação e, portanto, guardam pouca semelhança com as células que as originaram e são denominadas pouco diferenciadas. Quando estudam-se suas características ao microscópio, vêem-se células com alterações de membrana, citoplasma irregular e núcleos com variações da forma, tamanho e cromatismo.
MITOSE
       O número de mitoses expressa a atividade da divisão celular. Isto significa dizer que, quanto maior a atividade proliferativa de um tecido, maior será o número de mitoses verificadas. No caso dos tumores, o número de mitoses está inversamente relacionado com o grau de diferenciação. Quanto mais diferenciado for o tumor, menor será o número de mitoses observadas e menor a agressividade do mesmo. Nos tumores benignos, as mitoses são raras e têm aspecto típico, enquanto que, nas neoplasias malignas, elas são em maior número e atípicas.
ANTIGENICIDADE
       As células dos tumores benignos, por serem bem diferenciadas, não apresentam a capacidade de produzir antígenos. Já as células malignas, pouco diferenciadas, têm esta propriedade, o que permite o diagnóstico e o diagnóstico precoce de alguns tipos de câncer.
METÁSTASE
        As duas propriedades principais das neoplasias malignas são: a capacidade invasivo-destrutiva local e a produção de metástases. Por definição, a metástase constitui o crescimento neoplásico à distância, sem continuidade e sem dependência do foco primário.

ANDREZZA DUARTE DE ANDRADE
FISIOTERAPIA